A rinoplastia é uma técnica cirúrgica que tem por objetivo corrigir alterações do contorno nasal, sejam elas de origem congênita ou traumática. Quando falamos de alterações congênitas, o procedimento é utilizado para aliviar a obstrução nasal, como nos casos de desvio de septo. No entanto, cada vez mais, a rinoplastia é realizada por questões estéticas, quando os pacientes não se sentem satisfeitos com os contornos do seu nariz.

O procedimento é realizado sob anestesia geral, em centro cirúrgico, pois se trata de um procedimento invasivo. O paciente deve ser submetido a internação de, no mínimo,  um dia, principalmente nos casos nos quais há desejo de alterar a forma do nariz. 

Existem duas técnicas: a fechada e a aberta. Na técnica aberta (exorrinoplastia) é feita uma incisão através da columela, faixa estreita de tecido que separa as narinas. Já na técnica fechada (endonasal), há incisões apenas dentro das narinas, o que diminui a presença de cicatrizes. Através das incisões, o cirurgião remodela a estrutura do nariz, conforme combinado com o paciente. Quando há o desejo de diminuir o nariz, partes da cartilagem são retiradas e raspagem e lixamento do osso podem ser necessários. Já nos casos nos quais é necessário realizar um aumento nasal, é realizado enxerto de cartilagem, implante de próteses ou preenchimento no local.

O período pós-operatório não tende a ser complicado, sendo a dor tolerada com o uso de analgésicos comuns – raramente são necessários medicamentos específicos. Equimoses ou edemas podem ocorrer nas primeiras duas ou três semanas após a rinoplastia, sendo o resultado definitivo alcançado após alguns meses, a depender do organismo e das particularidades de cada paciente. Vale ressaltar que esse é um procedimento complexo e que exige muita técnica e conhecimentos específicos, devendo ser realizado por cirurgiões plásticos devidamente capacitados, enfatiza o Dr. Breno Knop.