A otoplastia é um conjunto abrangente de técnicas cirúrgicas que tem por objetivo o tratamento de sequelas de traumas, malformações congênitas e outros problemas associados à região da orelha, sendo a mais comum a correção das orelhas de abano – comum em crianças na idade escolar. 

Quando falamos de correção de orelhas de abano, o Dr Breno Knop explica que o foco deve ser não somente estético mas também funcional – devendo-se preservar a forma, o volume e a posição das orelhas, de modo a alcançar um resultado harmônico com o rosto do paciente. As orelhas proeminentes são classificadas em três graus: leve, moderado e grave – sendo a cirurgia recomendada em todos esses níveis, a depender do quanto esse quadro traz prejuízos à vida do paciente. Esse procedimento é um dos poucos que pode ser realizado em menores de idade, entre cinco e sete anos, quando a formação da orelha já está completa. Vale ressaltar a importância da correção cirúrgica logo na infância, tendo em vista que a presença de orelhas proeminentes é fator de bullying no período escolar, o que pode causar danos psicológicos. 

A cirurgia é realizada normalmente com anestesia local e sedação, em ambiente hospitalar e tem duração média de uma hora. A técnica consiste em realizar uma incisão atrás da orelha, seguindo a dobra natural da pele, a fim de não deixar cicatrizes. A partir desse corte, realiza-se a retirada do excesso de pele e do ligamento da cartilagem – uma vez que essa estrutura torna a orelha mais rígida. Em alguns casos pode ser necessária a retirada de parte da cartilagem da orelha externa, a fim de diminuir o seu tamanho. 

O pós-operatório tende a não ter complicações na imensa maioria dos casos, devendo apenas o paciente tomar alguns cuidados, que serão recomendados pelo médico, a depender da rotina de cada um. Como boa parte dos pacientes são crianças, é fundamental que as famílias tenham cuidado em relação às atividades físicas e brincadeiras. Os resultados podem ser visíveis a partir de quinze dias após o procedimento. O resultado definitivo somente é alcançado, em média, seis meses após a cirurgia, de acordo com as particularidades e velocidade de recuperação de cada paciente.

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